As metodologias aqui apresentadas terão como finalidade contribuir para a construção do processo de ensino aprendizagem de crianças com necessidades educativas especiais. O nosso objetivo com a construção do blog é compartilhar e trocar experiências com outros profissionais, seja ele educador, pais, pesquisadores específicos do campo da educação especial entre outros. Esperamos contribuir significativamente com subsídios sobre a prática pedagógica.
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Estratégias de aprendizagem para
crianças com Autismo
As
pessoas com autismo têm garantido os mesmos direitos previstos na Constituição
de 1988 que são garantidos a todas as pessoas. As crianças e adolescentes
autistas têm direito a educação especializada conforme o art. 54 do ECA que diz
que é obrigação do Estado garantir atendimento educacional especializado às
pessoas com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino.
O
princípio que norteia o acesso a criança autista no ensino regular é o da
inclusão, que incentiva a inserção de todas as crianças, mesmo as com algum
tipo de deficiência ou transtorno, no ensino regular. Para que ocorra esta
“inclusão” as escolas precisam se adaptar para receber estas crianças, mas
também não podemos esperar que as condições sejam perfeitas para que essas
crianças sejam incluídas, se não correremos o risco desta “inclusão” nunca ocorrer.
A
entrada da criança e/ou adolescente autista no ensino regular deve ocorrer após
uma avaliação conjunta da equipe pedagógica e equipe de saúde que o atende. A
avaliação deve ser feita individualmente, pois a sua adaptação ao convívio
escolar vai variar em cada caso e por isso os serviços que prestam atendimento
a este público deve estar em sintonia.
Com
mediador ou não, o ensino regular precisa se adequar para atender as
necessidades da criança e/ou adolescente autista. Sabendo que o mundo em que o
autista vive “não é o mesmo que o nosso”; todas as atividade que serão
trabalhadas deverão estabelecer uma vivência harmônica, os profissionais que
atuarão frente a essas crianças precisam perceber o seu potencial, o que no
mundo em que habitamos desperta o seu interesse.
Preocupando-se
em trabalhar com atividades que englobem as áreas da socialização, da
motricidade, da linguagem, cognição e dos cuidados pessoais daremos ênfase a
práticas pedagógicas que associadas à informática educativa terão como objetivo
desenvolver as habilidades dos alunos com autismo despertando o seu interesse e
percebendo o seu potencial.
Pensar
a inclusão de crianças portadoras de necessidades educativas especiais é
responsabilizar-se por criar condições e possibilidades variadas de
aprendizagem que busquem o seu desenvolvimento global. Complementando o
processo de inclusão, destaca-se a importância da inserção da Informática no
processo educativo dessas crianças com necessidades educativas especiais e a
criação de um ambiente digital educacional como um espaço prazeroso,
estimulador e que permita a participação dos mesmos como sujeitos de sua
aprendizagem.
A
utilização do computador como recurso tecnológico e pedagógico no processo de
ensino aprendizagem dessa criança com autismo auxiliará a aquisição de
conhecimentos pelo aspecto lúdico que apresenta além de possibilitar a criação
de ambientes de aprendizagem adequados ao desenvolvimento dessas crianças.
Segue
abaixo algumas metodologias que podem ser utilizadas na ampliação e no
desenvolvimento da aprendizagem do aluno com autismo:
Software “Expressões Faciais”:
é utilizado para ensinar pessoas com autismo a reconhecer as expressões
faciais.
Software “BALDI”:
auxilia a criança na pronuncia de palavras realizando uma simulação e correção
da pronúncia a partir da expressão facial. (Desenvolvido pelo Centro de
Pesquisa da Linguagem Falada da Universidade de Colorado)
Software “Lina Educa”:
“A proposta do software é organizar uma agenda
das atividades diárias para as crianças autistas, como, por exemplo, escovar os
dentes. Ela precisa ter essa referência. O software também vai ajudar na
organização das atividades acadêmicas dessa criança”, explicou Claudete
Ruschival.” (Desenvolvido pela design gráfica Alice Gomes, 29, e a doutora em engenharia de
produção e professora do curso de Design da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam) Claudete Ruschival)
Software “Browser
Zac”: “simplifica a tarefa de usar um computador. Ele bloqueia o
carregamento de vários sites, impedindo o acesso a materiais violentos, de
conteúdo sexual ou qualquer outro tipo dirigido apenas a adultos. E apresenta
um número limitado de sites gratuitos e públicos, com ênfase em jogos
educacionais, músicas, vídeos e imagens divertidas, como a de um aquário
virtual.”
Teclado em tamanho
ampliado e Tela sensível ao toque
A Linguagem Logo: linguagem de programação utilizada como ambiente de aprendizagem. (Desenvolve o raciocínio da criança além de trabalhar de forma lúdica.)
A Linguagem Logo: linguagem de programação utilizada como ambiente de aprendizagem. (Desenvolve o raciocínio da criança além de trabalhar de forma lúdica.)
Games diversos
Internet: Histórias narradas, vídeos no Youtube, Músicas.
Power Point: Álbum de fotografias
Paint: trabalhando com desenhos.
Programas de
Simulação: Imitação de situações
reais e auxiliando a criança autista a se melhor relacionar com o meio e as
pessoas.
Referências:
http://mundoconectado.net/noticias/inclusao-de-autistas-e-deficientes-mentais/
http://zacbrowser.com/
Autora: Camila Rodrigues
C
http://www.viavelbrasil.com.br/
REFERÊNCIAS:
Por: Pricilla Pacheco
http://zacbrowser.com/
Autora: Camila Rodrigues
PESQUISA SOBRE METODOLOGIAS
A história da educação dos surdos passou por diferentes
momentos históricos, desde a primeira escola para surdos, criação e
aprendizagem de gestos, a imposição da oralidade até a construção de um novo
olhar pautado em aspectos antropológicos onde prima-se pela cultura surda.
Em decorrência do crivo da oralidade e da medicalização da
surdez a marginalização vivida pelas comunidades surdas ocorreu em todas as
instâncias possíveis, desde a representação acerca dos surdos até as
estratégias pedagógicas no ambiente escolar.
O que fracassou na educação dos surdos foram as
representações ouvintistas acerca do que é o sujeito surdo, quais são seus
direitos lingüísticos e de cidadania, quais são as teorias de aprendizagem que
refletem as condições cognitivas dos surdos, quais as epistemologias do
professor ouvinte na sua aproximação como os alunos surdos, quais são os
mecanismos de participação das comunidades surdas no processo educativo.
(SKLIAR 1998, p. 21).
Somente no século XX na década de 1960, o olhar sobre os
surdos começou a se deslocar da normativa da medicina para estudos
etnográficos. No Brasil a Língua de Sinais é denominada Língua Brasileira de
Sinais denominada LIBRAS, “é uma língua de modalidade gestual-visual,
reconhecida como língua natural dos surdos e constitui o “símbolo da surdez”
(BRITO 1993, p. 28)”. Hoje consideramos que a Língua de Sinais é o único meio
efetivo de comunicação entre os surdos, possibilitando-lhes se desenvolver linguístico-cognitivamente.
Segundo SKLIAR (in SOUZA 1997, p. 271), “a língua de sinais é uma língua plena,
natural, não um código artificial de comunicação e como tal deve ser pensada; é
um direito dos surdos não uma concessão”.
O Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005,
estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação
bilíngue nas classes regulares. Isso significa que eles precisam aprender a
Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa
em sua modalidade escrita como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de
Sinais deve ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível - o que,
em geral, acontece na escola - preferencialmente na interlocução com outros
surdos ou com usuários de Libras.
Essa nova percepção frente às comunidades surdas, no último
século, reconhece o status linguístico da língua de sinais e compreende que os
surdos têm uma cultura surda. Entendo cultura aqui não como algo único, estável,
mas plural, representação de diferença.
Considerações como essa têm mudado as representações acerca
da surdez, ocasionando na educação dos surdos significativas mudanças, exigindo
que os professores desses alunos ressignifiquem seus métodos de trabalho onde as
metodologias estejam coerentes com o avanço tecnológico e em todo o processo de
escolarização das pessoas surdas.
Abaixo estão descritas algumas metodologias
(recursos pedagógicos) que podem ser utilizadas na educação de crianças com deficiência auditiva
(surdez):
- Jogos
didáticos
- Teatro
- Blog
(também pode ser feito por deficientes auditivos)
- Internet
( programas já adaptados aos deficientes auditivos)
- Jornal online
- Livro ilustrado
RECURSOS DIDÁTICOS ESPECÍFICOS
Claws-Ferramenta colaborativa de leitura e ajuda na WEB.Traz funções para auxiliar surdos no uso da rede. Entre as principais estão tradução do conteúdo para a língua brasileira de sinais e associação de imagens.
Dicionário ilustrado em Libras-Nem todo surdo conhece a Libras, por isso o dicionário ilustrado foi elaborado pensando nessas pessoas, facilitando assim a compreensão dos sinais.
http://www.acessobrasil.org.br/libras/
Jogos Educativos
Viavel Brasil -Comunicação por video que oferece para a comunidade surda maior qualidade de vida e autonomia na comunicação.Tem como objetivo é facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes através da nossa central de intérpretes.
REFERÊNCIAS:
Por: Pricilla Pacheco
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