sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Livro: Cuidado! Escola. Exercício sobre Imagens (Opinião x Fato)

"Onde só permitido o que não é proibido!" 



       O livro: Cuidado! Escola de Paulo Freire apresenta por meio de imagens e textos escritos das mais variadas formas, como o diálogo em quadrinhos,  a representação da escola de antigamente e a de hoje. O que mudou? O que evoluiu ou não? É a mesma de tempos atrás? Tais questionamentos perpassam por todo um contexto histórico e são feitos pelos mais diversos sujeitos ativos que compõem o tempo e o espaço presentes. 
       Se observarmos as imagens contidas no livro, percebemos que muitas vezes elas traduzem e explicam com mais clareza a realidade vivida por professores e alunos. O espaço escolar não é nada mais que apenas um espaço. O importante são as relações sociais, pessoais e cognitivas que são estabelecidas neste espaço. Não necessariamente há de existir um espaço específico para a consolidação dessas relações.
       A escola precisa ser um lugar de troca, troca de experiência, de vivências e aprendizagens. Ela é um espaço em construção, nunca acabado pois é recheado a cada momento de novas pessoas, novas culturas, diferentes realidades e formas de ver o mundo. 
       Se analisarmos a imagem escolhida, podemos observar que a prática adotada é literalmente inversa. O professor não aceita, nem compreende a bagagem de vida que o seu aluno traz de fora da escola. Ele simplesmente a recusa, sem ao menos analisá-la como aspecto significativo para o seu aluno. Seria então a escola um espaço da não significação? Porque nossos alunos sentem-se tão perdidos e entendiados à tudo que lembra ou seja um espaço escolar? Vamos voltar a imagem?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resenha do artigo:Desafios Culturais da Comunicação à Educação de Jesús Martín-Barbero

Jesús Martín-Barbero nasceu em 1937, em Ávila, na Espanha, porém, vive na Colômbia desde de 1963.É semiólogo, antropólogo, filósofo e especialista em comunicação e mídia. É autor do livro " Dos Meios às Mediações:Comunicação,Cultura e Hegemonia" e é professor do Departamento de Estudos Socioculturais em Guadalajara no México.
O artigo em referência aborda criticamente o conceito de cultura e de como este se estabelece no ensino através do Currículo escolar. Segundo Jesús Martín-Barbero ainda não existe uma articulação fundamentada entre a cultura, a educação e a comunicação.
Em sua obra o autor relata à falta de compreensão na elaboração de políticas na Colômbia e sobre como o campo da comunicação pode atuar frente aos desafios que a Educação tem de enfrentar para a formação de cidadãos livres e capazes de atuar de forma autônoma na sociedade. Barbero discute as dificuldades e principalmente a incapacidade de a escola alterar sua relação com a produção e aquisição de conhecimento. O modelo de comunicação predominante na escola é vertical e autoritário na relação professor-aluno, e linear sequencial no aprendizado, impedindo que se abra de maneira a enriquecer-se com as novas linguagens dos meios de Comunicação. O autor defende a ideia de transformação na comunicação do sistema escolar,porém,enquanto existir verticalidade na docência, não haverá tecnologia que supere a alienação da escola.
Ele também descarta a mera aquisição de equipamentos e tecnologias, por parte da escola ,para a transposição ilustrativa dos conteúdos. Salienta que a escola precisa alterar suas formas de relacionamento com os jovens, com o conhecimento e com o conjunto da sociedade. Essas mudanças comportam entender a centralidade dos processos de comunicação - ao que denominou ecossistema comunicativo - para capacitar o jovem para uma mentalidade crítica, fazendo-o ler o mundo de maneira cidadã . É de extrema importância que o campo da comunicação e da educação se relacione de forma significativa pois contribuirá para a construção e produção de conhecimento dos com alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Comunicação e Tecnologia : caminhando juntas.

O aluno especial dentro, desta perspectiva, torna-se desprovido de estímulos adequados ao seu desenvolvimento, visando a superação de suas limitações e o desenvolvimento e estimulação de suas potencialidades. Porém com a implementação de meios lúdicos ao processo de ensino-aprendizagem da criança especial podemos proporcionar aos mesmos uma nova vertente de aprendizado e a fusão da cultura e comunicação torna-se fundamental para que isso ocorra com sucesso no ambiente escolar. A comunicação não é um objeto a ser estudado e finalizado, com um único conceito, uma única concepção, a comunicação é um processo a ser renovado sempre. A comunicação leva ao questionamento, a indagação e ao conhecimento. No campo da educação especial isso se torna uma “arma”, contra o não cumprimento de leis, contra o descaso e principalmente vira um aliado para os seus usuários, já que na grande maioria dos casos é necessário que a escola procure outros métodos de ensino para a inserção de conteúdos, visando alcançar o objetivo maior: O de proporcionar uma melhor qualidade de ensino àqueles que tem necessidades especiais.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

      Resenha do artigo: Desafios Culturais da Comunicação à Educação de Jesús Martín-Barbero

       Em sua obra o autor indaga como o campo da comunicação pode atuar frente aos desafios que a Educação tem que enfrentar em vista da formação de cidadãos livres e capazes de atuar de forma autônoma na sociedade. Jesús Martin-Barbero discute as dificuldades e principalmente a incapacidade da escola de alterar sua relação com a produção e aquisição do conhecimento afirmando que o modelo de comunicação predominante na escola é vertical e autoritário na relação professor-aluno e linear sequencial no aprendizado, impedindo que se abra de maneira a enriquecer os alunos com as novas linguagens dos meios de comunicação.
       Pautada em um modelo de comunicação predominantemente vertical e autoritário, a escola acaba privando a criança de se relacionar com as diversas linguagens que cada qual com a sua especificidade comunicam e dialogam algo, com alguém, para alguém e certamente com algum objetivo. Além das linguagens de comunicação outras linguagens como a linguagem musical, plástica, a linguagem corporal, teatral entre outras são privadas do meio na qual esta criança está inserida limitando a sua criatividade, produção e desenvolvimento da mesma e o acesso às diversas expressões culturais. 
       Esse modelo educacional vem sido bastante contestado por alguns teóricos da área da educação, principalmente quando o objeto de estudo se refere à educação de crianças com necessidades especiais, necessitadas extremamente de meios ou recursos lúdicos, diversos e significativos para o seu desenvolvimento integral.
      O aluno especial, dentro desta perspectiva, torna-se desprovido de estímulos adequados ao seu desenvolvimento, estímulos estes que não visam a superação de suas limitações dificultando o desenvolvimento e  a estimulação de suas potencialidades.
       Como dialogar o campo da comunicação com o campo educacional especializado? Como estabelecer práticas prazerosas e produtivas quando o assunto em foco é a introdução de novas linguagens dos meios de comunicação ao ambiente escolar? Reflita!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Informática na Educação Especial


       

       A informática, hoje tão presente em nossas vidas, é extremamente necessária aos portadores de necessidades educacionais especiais, permitindo assim que o aluno com deficiência utilize os recurso disponíveis no computador, como o auxílio visual, auditivo, motor e interativo para facilitar a sua aprendizagem.
       A utilização da informática para o processo ensino-aprendizagem na educação especial atende necessidades específica no âmbito da deficiência mental, físico-sensorial e motor, com influências nas dimensões socio-afetivas. Essa ferramenta propicia um ambiente estimulador e diferenciado de aprendizagem que desperta o interesse do aluno, estimulando atividades cognitivas básicas e de conceitos nas diversas áreas do conhecimento.
       A informática especial é um recurso pedagógico e de comunicação que propicia aos alunos portadores de necessidades especiais possibilidades de novas experiências, favorecendo seu desenvolvimento e aprendizagem globais. As aulas de informática ministradas se norteiam para a aquisição de conceitos básicos visando a alfabetização, pedagógico, interação social e a comunicação.
A utilização deste recurso atende a uma diversidade de alunos portadores de diferentes patologias em diversas faixas etárias. O trabalho pedagógico nesta perspectiva terá maior amplitude, possibilitando a interatividade entre o trabalho a ser desenvolvido na sala de informática e na sala de aula.

Objetivo Geral: 

  • Através de um ambiente computacional propiciar o desenvolvimento das potencialidades cognitivas de alunos com necessidades educacionais especiais, entendidos como sujeitos do seu processo de aprendizagem e construção de seus conhecimentos.
  • Troca pedagógica entre a sala de aula e o ambiente da informática.
  • Possibilitar maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, competição, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Objetivo Específico:

  • Desenvolvimento de Conteúdos Pedagógicos com base no Currículo Nacional Comum;
  • Comunicação Alternativa para alunos com graves comprometimentos motores;(caso na escola tenha alunos com Deficiência Física
  • Conhecimento Básico de Informática para futura inserção no mercado de trabalho.


Educação Especial

       A educação especial, tanto quanto a educação regular, tem caminhado historicamente no sentido de garantir o seu papel no processo de transformação da sociedade. Mais especialmente, em relação à educação especial, esta busca tem se pautado em diferentes concepções de homem e de mundo que, consequentemente, conduzem a diferentes abordagens do ponto de vista da metodologia, pesquisa, produção tecnológica, terminologia entre outros.
       O processo histórico revela momentos distintos em relação ao papel e o lugar ocupado pela pessoa com deficiência na sociedade. Historicamente temos conhecimento, eram os deficientes eliminados de diversas formas (eliminação no sentido do extermínio e no sentido do asilo). Esta atitude provinha da preocupação do grupo social no sentido do "não ver". Desde a época mais primitiva passando pelo Cristianismo, Idade Média e Reformismo, todos os momentos da sociedade eram explicados pelo prisma dualista de Deus e Diabo, Céu e Inferno, Bem e Mal. Neste contexto os deficientes eram encarados como: "crianças de Deus" ou "indivíduos possuídos pelo Satanás" e assim, eram condenados ao extermínio. Com a busca do homem em torno da resposta mais científica para os fenômenos sociais, ocorrem as primeiras tentativas de "classificar" os deficientes a partir de conceitos provenientes da biologia.
       Surgem as primeiras iniciativas de atendimento em instituições (autênticos guetos, depósito e reserva de segregados) assumidas pela sociedade civil, representada em sua maioria por instituições filantrópicas que na sua trajetória, a despeito de se constituir um grande esforço dos segmentos sociais, mantém resquícios do habitual isolamento. Ainda hoje, existem instituições de educação especial que, predominantemente, fundamentam sua prática na guarda e assistência.
       As sequelas catastróficas das duas grandes guerras mundiais criam movimentos de caráter sócio-político (eliminação de práticas discriminatórias) e éticos (movimento em favor dos direitos civis), que caminham visando o processo de democratização social. Esses movimentos contribuíram para que os países membros de convenções e conferências internacionais redefinissem diretrizes políticas de educação inclusiva.
       Assim, o Brasil, a partir do final do século XX, redefine a política educacional na perspectiva da inclusão das minorias lançando, no âmbito da educação especial, o documento: Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Resolução 02/2001 do Conselho Nacional de Educação) no qual considera:
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.